Lucia: quer dizer que esse movimento na Espanha passa por cima dos partidos e sindicatos?
Marta: por cima, por baixo, pelos lados... mas acho que não está passando por dentro, mas deve estar passando nos entres dos sindicatos e partidos.
Lucia: e onde vai dar isso sem direção?
Marta: experimentação do novo, uma dia os partidos e sindicatos também foram nova experimentação e fizeram importantes avanços sociais e políticos.
Lucia: mas onde vai dar isso que está acontecendo agora? revolução?
Marta: como posso saber? mas uma coisa é certa: há um devir revolucionário no mundo.
Lucia: que tipo de revolução?
Marta: no mínimo uma revolução do "basta", tomara seja mais, que seja uma revolução do desejo e não só mudança de grupos no poder.
Lucia: pois é, os grupos tomam o poder e acabam com a revolução. esse é o problema. toda revolução acaba em contra-revolução...
Marta: sempre devirão novas revoluções... agora, devemos agarrar essa oportunidade, construir uma democracia real, mais real para a maioria do povo. é o que deve ser feito agora, resgatar direitos, criar novos direitos.
Lucia: direitos? mas vc tinha falado em revolução do desejo, vc sempre fala isso de desejo, mas eu não vejo a história caminhando para isso de desejos.
Marta: é pode ser que a história não caminhe para isso exatamente como eu desejo, mas eu caminho, e há muita gente caminhando nesse caminho. as revoluções são longas caminhadas. mas, na verdade, não há contradição, os direitos são desejos.
Lucia: vamos trabalhar? ou vamos postar?
Marta: os dois trabalhos. o pago e o não pago. é tudo trabalho, ambos, produção, mais ou menos inventivas.
Lucia: então, ao trabalho. vamos começar por onde?
Marta: pelo trabalho pago, e nos entre, vamos postando. vamos postar essa conversa que tivemos no café? que tal?
Lucia: legal. gostei desse café e dessa conversa. obrigada.
Marta: obrigada eu, como dizem os paulistas.
Marta: por cima, por baixo, pelos lados... mas acho que não está passando por dentro, mas deve estar passando nos entres dos sindicatos e partidos.
Lucia: e onde vai dar isso sem direção?
Marta: experimentação do novo, uma dia os partidos e sindicatos também foram nova experimentação e fizeram importantes avanços sociais e políticos.
Lucia: mas onde vai dar isso que está acontecendo agora? revolução?
Marta: como posso saber? mas uma coisa é certa: há um devir revolucionário no mundo.
Lucia: que tipo de revolução?
Marta: no mínimo uma revolução do "basta", tomara seja mais, que seja uma revolução do desejo e não só mudança de grupos no poder.
Lucia: pois é, os grupos tomam o poder e acabam com a revolução. esse é o problema. toda revolução acaba em contra-revolução...
Marta: sempre devirão novas revoluções... agora, devemos agarrar essa oportunidade, construir uma democracia real, mais real para a maioria do povo. é o que deve ser feito agora, resgatar direitos, criar novos direitos.
Lucia: direitos? mas vc tinha falado em revolução do desejo, vc sempre fala isso de desejo, mas eu não vejo a história caminhando para isso de desejos.
Marta: é pode ser que a história não caminhe para isso exatamente como eu desejo, mas eu caminho, e há muita gente caminhando nesse caminho. as revoluções são longas caminhadas. mas, na verdade, não há contradição, os direitos são desejos.
Lucia: vamos trabalhar? ou vamos postar?
Marta: os dois trabalhos. o pago e o não pago. é tudo trabalho, ambos, produção, mais ou menos inventivas.
Lucia: então, ao trabalho. vamos começar por onde?
Marta: pelo trabalho pago, e nos entre, vamos postando. vamos postar essa conversa que tivemos no café? que tal?
Lucia: legal. gostei desse café e dessa conversa. obrigada.
Marta: obrigada eu, como dizem os paulistas.
Marta e Lúcia: concordância total com uma restrição - não ganhei nenhuma xícara de café... O devir erevolucionário está no no ar... voa, pousa aquie acolá; chegará, chegará... nem que tenhamos que fazer despacho na esquina.
ResponderExcluirAbraços com ternura, jorge bichuetti
Eu que fiquei obrigada !
ResponderExcluirlos indignados parecem ter as mesmas propostas gerais que Stephane Hessel no livro "Indignez-vous" que fez sucesso na França no começo do ano. Indignação tem, o desafio agora é saber organizar tudo isso... tomara que consiguem os Espanhois, e , logo, os vizinhos !