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terça-feira, 10 de maio de 2011

Sangue

O que toda gente sabe, eu não sei.
Mas sei que não há mais meu rio.
E não há mais minha aldeia.
Resta-me o sangue correndo pelas veias. 

2 comentários:

  1. Marta, nas minha veias correm os rios que se foram, e os que os levaram não deixaram nem mesmo uma foto...
    E no meu peito me asfixia os destroços da minha aldeia que a derrubaram sem que eu pudesse voltar para o cálido e livre ventre, para o meu singelo ninho.
    Abraços com mil beijos, Jorge

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  2. Jorge, salve Jorge, poeta e dos bons.
    Estou na luta pelo esquecimento ativo, Jorge, senão eu morro de amor ou vivo na dor. É uma resistência. Meus poemetos só falam disso: resistir, ir em frente, viver, devir. beijo Marta

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