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sábado, 28 de maio de 2011

As pedras no caminho

Planejei um dia com Simone de Beauvoir. Velhice. Não tem nas livrarias. Esgotado. No problem. Aliás, melhor, menos gastos. Afinal, tenho tantos livros, dá para passar uma vida inteira só lendo. E na internet têm tantos outros mais, free. Comecei a tarde com um velhinho maravilhoso: Gaston Bachelard: A terra e os devaneios do repouso. Dá-lhe pedra. Quanto poesia há na pedra. Atração pela pedra na misteriosa Terra. Outros velhinhos foram vindo.  Um deles: Gaudi. Outro deles: Manoel de Barros. Outra: Adélia Prado. Outro: Antonio Candido. Outro: Anônimo. E mais, e mais... Eles não param de chegar com suas pedras,  martelos e penas. Poesia, romances, ensaios, catedrais, pontes, calçadas, passarelas... Nem sei mais o que fazer com eles e elas. Uma festa. Bacanal de velhinhos. Fantasia, produtora das mais sofisticadas. 

Um comentário:

  1. Marta, que saudade! dormi todo o dia; minha impress~~ao é que passou uma vida... Não achei outro dia: Velhice, o livro; a minha sim. Amanhã, quero ler de montão... Obrigado, facee... aprenderei a lidar.
    Lhe adoro: como é bom um dia de poesias, não?
    abraços com carinho, jorge

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