Osho respeita o Nietzsche, considera-o em inúmeras de suas palestras. Mas há um texto dele sobre Nietzsche muito equivocado. Faz uma confusão danada entre Nietzsche e o nazismo e considera o mais importante livro de Nietzsche o VONTADE DE POTÊNCIA. Tá aí a razão da confusão. Esse livro não foi publicado pelo Nietzsche. Foi editado pela irmã, aquela que doou a bengala de Nietzsche ao Hitler e foi casada com um nazista. Mas Nietzsche foi visceralmente contra o antisemistismo, sendo essa uma das razões do seu rompimento com Wagner. E Nietzsche foi contundente crítico do "espírito" alemão, que mais tarde, criaria Hitler e o nazismo. Morreu antes, bem antes, de acontecer a tragédia que anunciou. E no Ecce Homo está bem claro a sua declaração de ser a irmã e a mãe os terrores da sua vida. Elas o protegeram? É, "protegeram", daquele jeito horrível que as famílias, especialmente as mulheres, costumam "proteger". Como diz o Roberto Freire (o psicanalista da somoterapia) diz: amor de mãe pode matar mais que bomba atômica. Que me perdoe a minha mãe, as mães, eu mesma que sou mãe. Mas é preciso saber ser mãe, é preciso saber proteger sem matar. E é preciso desmistificar esse papo de amor de mãe e amor de irmã.
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