Bom é acordar vazia. Tantã. Acordei cheia, cabeça pesada, coração apertado, intestino desarrumado. No limite do pensamento derrotado. Não consigo me incluir na triangulação amorosa que exclui. Por isso, há um alguém que me chama de limitada. E a cada manhã tenho que cagar esse limite.
"onde cheira a merda, cheira o ser".
E onde cheira o ser, cheira a merda do medo de morrer, medo do limite.
Cadê o Corpo sem Órgãos? O gato comeu. Resta a disciplina, o intento. Treinamento. Castaneda. Loucura controlada. Guerreira. Não é pouco tomar a morte como companheira. Dar um salto no limite.
Não, não. O gato não comeu. O inorgânico dormia com as maçãs, o Castaneda o acordou. Já vem chegando.
"e foi então que senti o obsceno e que soltei um peido de saturação e de excesso e de revolta pela minha sufocação".
O CsO expulsa o ser e a triangulação paranóica pela porta do Ivan Marquetti e faz entrar la foudre no olho, no corpo inorgânico da Emiliana Marchetti
"um novo corpo no qual nunca mais poderão me esquecer".
"onde cheira a merda, cheira o ser".
E onde cheira o ser, cheira a merda do medo de morrer, medo do limite.
Cadê o Corpo sem Órgãos? O gato comeu. Resta a disciplina, o intento. Treinamento. Castaneda. Loucura controlada. Guerreira. Não é pouco tomar a morte como companheira. Dar um salto no limite.
Não, não. O gato não comeu. O inorgânico dormia com as maçãs, o Castaneda o acordou. Já vem chegando.
"e foi então que senti o obsceno e que soltei um peido de saturação e de excesso e de revolta pela minha sufocação".
O CsO expulsa o ser e a triangulação paranóica pela porta do Ivan Marquetti e faz entrar la foudre no olho, no corpo inorgânico da Emiliana Marchetti
"um novo corpo no qual nunca mais poderão me esquecer".
Artaud, Ivan, Emiliana, trio dessa manhã.
Sim, há espaço sem limite para os trios ESQUIZOS.
Quanto aos trios PARANÓICOS,
descarga neles! Cocô.
Hoje é dia de foudroyer. Fulminar, arruinar, destruir.
Para existir basta abandonar-se ao ser
mas para viver
é preciso ser alguém
e para ser alguém
é preciso ter um OSSO,
é preciso não ter medo de mostrar o osso
e arriscar-se a perder a carne.
mas para viver
é preciso ser alguém
e para ser alguém
é preciso ter um OSSO,
é preciso não ter medo de mostrar o osso
e arriscar-se a perder a carne.
Antonin Artaud
Marta, ainda no tempo em que não havia lido Deleuze; o Arduini dizia, ampliando o existencialismo, que é desfazer e refazer-se... numa busca pelo homem ainda inarticulado.
ResponderExcluirSomos CsO que se territorializa só para caminhar; depois, desterritorializa, para inventar um novo caminho... Assim, não caminha a humanidade que permanece predominantemente assepética e repetitiva; mas assim, caminha a nova humanidade de devires e porvires intempestivos...
Abraços com carinho e ternura, minhas e do cerrado, Jorge