Os blogueiros que usam o Blogger (como esse aqui) passaram apertado nestes últimos dias. Ficamos sem poder blogar algumas horas. Caos. Perplexidade. Grito. SILÊNCIO.
Acabou sendo muito bom tudo isso. Zerou. E assim pude pensar, pensei um bocado de coisas. Paranóicas, inclusive. E fiquei pensando, talvez seja melhor assim. Vamos acabar com esses bloguismo e fazer outra coisa. Mas pensei também: os blogs ajudam a gente a viver, a pensar, a pesquisar, a aprender, a escrever, a rizomar,a fazer amigos, a fazer inimigos (sim, a gente cria inimigos com blogs.....), a protestar, a reclamar, a poetar, a revolucionar etc etc etc e a nos conhecer em transformação. E aí me lembrei de uma coisa que o Antonio Negri escreve na apresentação do Mil Platôs, de Deleuze e Guattari. Mil Platôs, sempre Mil Platôs. A gente vai entendendo esse livro devagar, é preciso ler, reler, ruminar. Ruminar como as vacas. De repente, a gente entende uma frase ali, um pedaço acolá. Então, o Negri fala da informática uma coisa que é muito difícil de apreender no próprio texto de Mil Platôs.
" Nesse mundo de cavernas, de dobras, de rupturas, de reconstruções, o cérebro humano se dedica a compreender, antes de mais nada, sua própria transformação, seu próprio deslocamento, para além da conflitualidade, nesse lugar em que reina a mais alta abstração. Mas essa abstração é novamente desejo."
Antônio Negri
A informática no início foi chamada de cibernética. Cibernética é uma palavra que vem do grego (kibernetes) e quer dizer timoneiro, ou seja, aquele que dirige a embarcação. A cibernética nasce na 2a. guerra mundial, nos Estados Unidos, imaginário militarizado. Relação homem-maquina para abater o inimigo. Máquina de guerra.
Acabou sendo muito bom tudo isso. Zerou. E assim pude pensar, pensei um bocado de coisas. Paranóicas, inclusive. E fiquei pensando, talvez seja melhor assim. Vamos acabar com esses bloguismo e fazer outra coisa. Mas pensei também: os blogs ajudam a gente a viver, a pensar, a pesquisar, a aprender, a escrever, a rizomar,a fazer amigos, a fazer inimigos (sim, a gente cria inimigos com blogs.....), a protestar, a reclamar, a poetar, a revolucionar etc etc etc e a nos conhecer em transformação. E aí me lembrei de uma coisa que o Antonio Negri escreve na apresentação do Mil Platôs, de Deleuze e Guattari. Mil Platôs, sempre Mil Platôs. A gente vai entendendo esse livro devagar, é preciso ler, reler, ruminar. Ruminar como as vacas. De repente, a gente entende uma frase ali, um pedaço acolá. Então, o Negri fala da informática uma coisa que é muito difícil de apreender no próprio texto de Mil Platôs.
" Nesse mundo de cavernas, de dobras, de rupturas, de reconstruções, o cérebro humano se dedica a compreender, antes de mais nada, sua própria transformação, seu próprio deslocamento, para além da conflitualidade, nesse lugar em que reina a mais alta abstração. Mas essa abstração é novamente desejo."
Antônio Negri
A informática no início foi chamada de cibernética. Cibernética é uma palavra que vem do grego (kibernetes) e quer dizer timoneiro, ou seja, aquele que dirige a embarcação. A cibernética nasce na 2a. guerra mundial, nos Estados Unidos, imaginário militarizado. Relação homem-maquina para abater o inimigo. Máquina de guerra.
Então, resolvi que vou estudar isso: a filosofia que está embutida na informática. E é preciso começar pelo estudo do pensamento (pensamento delirante) de Norbert Weiner. Muita gente já estudou isso (como o importante estudo de Jérôme Segal, Le zero et le un) e ainda estuda. Andei estudando isso, mas está cheio de buracos meu conhecimento. É preciso aprofundar. Eu vou começar, do começo. Por Weiner e Von Neumann. Weiner se afastou das pesquisas militarizadas quando veio a bomba atômica. Tenho uma simpatia por ele e também uma antipatia. Mas isso é só opinião. Preciso pesquisar. E sei que vou chegar no Simondon e vou chegar no Deleuze e Guattari. Máquinas de guerra. Máquinas desejantes.
E está cheio de rupturas e descontinuidades nesses pensamentos. Exemplo disso é que Weiner abandona Henri Bergson e cai no aristotelismo. Na verdade, apesar de ter feito um curso sobre isso, estou mais perdida que bala em tiroteio. Mil Platôs. Tumulto. Grito. SILÊNCIO.
E está cheio de rupturas e descontinuidades nesses pensamentos. Exemplo disso é que Weiner abandona Henri Bergson e cai no aristotelismo. Na verdade, apesar de ter feito um curso sobre isso, estou mais perdida que bala em tiroteio. Mil Platôs. Tumulto. Grito. SILÊNCIO.
Marta, meu desepero foi incrível; porque como não domino achava que era um erro meu. Depois, fui ouvir Cartola. Bebericar. Mas não consegui ver com tranquilidade o novo Deus, o Deus Internauta, no chão, destroçado... Abraços com carinho, Jorge
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