- Marta, nas minha veias correm os rios que se foram, e os que os levaram não deixaram nem mesmo uma foto... E no meu peito me asfixia os destroços da minha aldeia que a derrubaram sem que eu pudesse voltar para o cálido e livre ventre, para o meu singelo ninho. Abraços com mil beijos, Jorge
- Jorge, salve Jorge, poeta e dos bons. Estou na luta pelo esquecimento ativo, Jorge, senão eu morro de amor ou vivo na dor. É uma resistência. Meus poemetos só falam disso: resistir, ir em frente, viver, devir. beijo Marta
Marta, como a sinto, assim; devindo e desbravando o novo, o porvir... Se digo que meu rio e meu ninho se foram, devo acrescentar que aprendi a voar e a pousar nas correntezas da luta. Estas ressonâncias do passado já não são melancóli=cas pela alegria do que vivo e do que busco... Toda denúncia esconde uma profecia... Lhe abraço com a alegria de viver, partilhando; pois, nos abraçamos nos devires que vamos inventando:beijos.Jorge
ResponderExcluirCompreendo seu pensamento e saúdo seus vôos e pousos nessa vida-correnteza. forte abraço Jorge querido
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