Gabiroba
Guariroba
Tutu que pula
Quitandas mil
Fogão à lenha
Meninos, meninas
Nossa mãe
Pobre mãe
Milagre da roça
Labuta das mães
E eu agora, na metrópole
Perdida
Sem pai, sem mãe,
Sem irmãos, sem irmãs
E lavando a louça
Nesse domingo de Páscoa
Sem galinha no quintal
Sem ovo
Em busca do novo
Brilhante
Guariroba
Goiaba
Pamonha
Arroz com feijão
Biju dos bons
Mexido Tutu que pula
Quitandas mil
Fogão à lenha
Meninos, meninas
Éramos dez
Correndo, vivendo, comendo
No Brilhante de Tupaciguara
Na panela da Geralda
Minha mãeNossa mãe
Pobre mãe
Doce ou salgado
Alimentadas as pançasMilagre da roça
Labuta das mães
E eu agora, na metrópole
Perdida
Sem pai, sem mãe,
Sem irmãos, sem irmãs
Sem nada
Morando na filosofiaE lavando a louça
Nesse domingo de Páscoa
Sem galinha no quintal
Sem ovo
Em busca do novo
Brilhante
Marta, ooemocionante: nosso cerrado com seus luares; vida dos sabores e cheiros, luarese aconchego. Abraços Jorge
ResponderExcluirEu conheço esse Brilhante, sou de lá.. Lindo poema! Neusa Amaral
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