Maud querida, você fala desse debate forte que ocorre na França sobre as vestimentas das meninas no ambiente escolar. O estado regula, impondo que as islâmicas não usem suas tradicionais vestimentas (chador, burka etc) porque essas aviltariam a liberalidade francesa. Devem usar saias... Enquanto isso as crianças francesas usam, cada vez mais, menos roupas (tangas) com a sexualização precoce do corpo.
No Brasil, tem tido repercussão sim esse debate. Várias matérias sobre o assunto já sairam nos jornais e na TV há debates. Prós e contras É a tal da opinião pública se manifestando. Opinião que não acaba mais em cima de perguntas que já têm respostas prontas. Chama-se a essas perguntas de problemas. Nossos problemas.
Mas quem foi que transformou a roupa em problema?
Só somos livres quando livres para escolher os nossos problemas.
O Estado, os meios de comunicação, as famílias, a publicidade, as escolas e um montão de instituições (e pessoas) vivem nos dizendo: sejam autênticos, sejam vocês mesmos, desde que sejam como nós queremos.
Ontem eu escrevi aqui sobre moda. Superficilidades... Roupa é superfície. Escrevi porque estou cercada por todos os lados de gente que discrimina as pessoas por causa de roupa, de aparência. No meu meio, inclusive, é muito comum, infelizmente, as pessoas torcerem o nariz para as que gostam de usar umas roupitas mais transadas. Querem impor o uniforme? SIM, É UMA QUESTÃO DE PODER. E de palpite infeliz.
Eu até que gosto de uniforme de aeromoça, mas não sou aeromoça. E as aeromoças só usam uniforme para trabalhar. O uniforme tem lá suas comodidades para a gente não ter que ficar a toda hora com aquela: com que roupa eu vou?
Adoro mesmo a nudez e tomar sol no cu (já tomou? é uma delicia e faz um bem ao CORPO). Mas quando vou ao samba ou tomar sopa, adoro a questão "com que roupa eu vou?"
Tomara alguém interessante me convide para um samba ou uma sopa. Isso sim é uma questão: os bons e alegres encontros.
Viva a liberdade de escolher os nossos problemas! E nossas roupas!
No Brasil, tem tido repercussão sim esse debate. Várias matérias sobre o assunto já sairam nos jornais e na TV há debates. Prós e contras É a tal da opinião pública se manifestando. Opinião que não acaba mais em cima de perguntas que já têm respostas prontas. Chama-se a essas perguntas de problemas. Nossos problemas.
Mas quem foi que transformou a roupa em problema?
Só somos livres quando livres para escolher os nossos problemas.
O Estado, os meios de comunicação, as famílias, a publicidade, as escolas e um montão de instituições (e pessoas) vivem nos dizendo: sejam autênticos, sejam vocês mesmos, desde que sejam como nós queremos.
Ontem eu escrevi aqui sobre moda. Superficilidades... Roupa é superfície. Escrevi porque estou cercada por todos os lados de gente que discrimina as pessoas por causa de roupa, de aparência. No meu meio, inclusive, é muito comum, infelizmente, as pessoas torcerem o nariz para as que gostam de usar umas roupitas mais transadas. Querem impor o uniforme? SIM, É UMA QUESTÃO DE PODER. E de palpite infeliz.
Eu até que gosto de uniforme de aeromoça, mas não sou aeromoça. E as aeromoças só usam uniforme para trabalhar. O uniforme tem lá suas comodidades para a gente não ter que ficar a toda hora com aquela: com que roupa eu vou?
Adoro mesmo a nudez e tomar sol no cu (já tomou? é uma delicia e faz um bem ao CORPO). Mas quando vou ao samba ou tomar sopa, adoro a questão "com que roupa eu vou?"
Tomara alguém interessante me convide para um samba ou uma sopa. Isso sim é uma questão: os bons e alegres encontros.
Viva a liberdade de escolher os nossos problemas! E nossas roupas!
Pois é pois é Marta, tem tantos problemas mais importantes, né !
ResponderExcluirValeu suas fotos e seus comentarios !
o mais chocante é que o que relata o artigo aconteceu na cidade onde trabalho, e sei muito bem dos VERDADEIROS problemas que tem nos establecimentos escolares... muito mais importantes, os alunos de 15 anos que não vem mais para aulas, a droga que circula, a falta de ajuda fora do tempo escolar para cumprir as tarefas escolares quando os pais não podem ajudar... emfim, verdadeiros problemas.. com consecuencias muito importantes para o futuro desses jovens
Maud, escrevi o que escrevi. Mas pensando bem há tb que se enfrentar esse debate das roupas. Por trás dele se escondem reais problemas. É preciso desvendar o que se esconde: o neoliberalismo que é o sistema mais duro que já houve no mundo. O que os mandatários querem mesmo, ao proibir roupas e véus, é tomar os territórios, saquear os povos, roubar o petróleo, servilizar todo o planeta. Querem que todos digam Amém. Mas o mundo é vasto e não conseguirão acabar com o carnaval da vida. Alah meu bom Alah! E vamos lutar para que a educação seja melhor. Hoje sairam novos dados da educação no Brasil. Há 14 milhões de jovens com menos de 15 anos que não sabem ler e escrever....
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